A Anima manifestada
Na alma de um homem, uma sombra se agita,
A Anima desperta, e a paz ela limita.
Em seu coração, um amor outrora puro,
Agora manchado por ciúmes obscuros.
A esposa, confusa, vê a mudança,
No homem que amava, uma estranha dança.
Ele vasculha seu telefone, procura por sinais,
De uma traição imaginada, de medos irracionais.
A Anima, possessiva, assume o controle,
No coração do homem, cava um buraco.
O amor que ele sentia, agora é possessão,
O casamento outrora feliz, agora em tensão.
A esposa, assustada, se afasta do homem,
O amor que ela sentia, agora é um fantasma.
O homem, arrependido, vê a destruição,
Causada pela Anima, em sua manifestação.
Ele luta contra a Anima, busca o controle,
Na escuridão de sua mente, procura um farol.
Ele estuda e aprende, busca compreender,
A força da Anima, que o fez sofrer.
No final, o homem vence a batalha interna,
A Anima, domada, agora é ternura.
Ele pede perdão à esposa, promete mudar,
E juntos, eles começam a se curar.
Na dança da Anima, o amor e o medo se encontram,
Na dança da Anima, a luz e a sombra se confrontam.
Mas no coração do homem, a esperança persiste,
Na dança da Anima, o amor sempre existe.