A feia boba chata
Quando eu tinha apenas 8 anos,
Ela surgiu, um presente inesperado.
Uma extensão de mim, um laço tão profundo,
Sangue do meu sangue, partilhando o mesmo mundo.
Ambas criadas no mesmo ventre materno,
Juntas, enfrentamos a vida, um eterno inverno.
Nas adversidades e desafios que a vida nos deu,
Pude ensiná-la, pude ser seu norte, seu breu.
Foi apenas um empurrão, sutil e singelo,
Mas o suficiente para ela voar, ir além do céu amarelo.
Dificuldades e provações, ela enfrentou com vigor,
E o que não a derrubou, deu-lhe mais valor.
Hoje, ela colhe os frutos de sua jornada,
Com gratidão e fé, por cada alvorada.
Os anjos cantam, celebrando sua existência,
Neste vasto universo, sua persistência é resistência.
Um novo capítulo, em sua vida, começa a ser escrito,
Com esperança, amor e um brilho infinito.
Parabéns, minha irmã, luz em minha estrada,
Que Deus te ilumine, hoje e sempre, em cada alvorada.