A maldição da repetição
A maldição da repetição
Em uma noite sombria, sem previsão,
Um demônio apareceu, trazendo uma questão:
“Você viveria sua vida, na mesma canção,
Repetindo cada gesto, sem alteração?”
Cada riso e choro, cada decisão,
Na dança eterna da repetição.
Seria essa vida, pura maldição?
Ou a chance de refinar nossa canção?
Na métrica da alma, busquei a razão,
Seria meu viver, mera ilusão?
Se a eternidade pesa, qual é a solução?
Talvez viver com paixão, sem hesitação.
Mas se em cada volta, eu sinta emoção,
Cada dia vivido com o coração,
A maldição transforma-se em bênção,
E a eternidade torna-se celebração.
Mas a resposta, meu amigo, está em sua mão,
Na simplicidade de sua própria visão.
Porque na filosofia de nossa existência e ação,
Reside a verdadeira essência da questão.