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No amor, encontro um passo, único e distinto,

Que em ritmo suave, por mim, é tão bem-vindo.

Como um dialeto novo, desconhecido e alegre,

Ele traz a linguagem de um afeto que não se negre.

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É o amor que se molda, se entrelaça em palavras,

Como versos que fluem, suaves, sem algemas ou travas.

Na poesia do sentir, no enlace das linhas,

Descubro a beleza do amor, nas entrelinhas.

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E que alegria imensa, encontrar um olhar,

Que em meus poemas vagueia, sem se apressar.

Um leitor, um confidente, em cada verso, um elo,

Que entende minhas rimas, num interesse sincero.

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Ah, o amor, esse eterno poema a se escrever,

Onde cada palavra, cada gesto, vem a tecer

Uma tapeçaria de emoções, de cores vivas,

No quadro da vida, onde o amor, sempre ativo, cativa.

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Então celebro esse amor, em cada sílaba, cada rima,

Que se espalha pelo mundo, como uma doce brisa.

No calor de um abraço, na ternura de um olhar,

Eu amo o amor, em sua forma mais pura de se expressar.