Eu, o Self e o Medo
Eu, o homem de mil abandonos,
Agora converso com meu Self e meu Medo,
Companheiros de jornada, de caminhos estreitos e pedregosos,
Que me acordaram para a luta, para a busca do desconhecido.
O medo, antes um monstro, agora é meu aliado,
Acorda-me, incita-me, faz-me sentir vivo,
É a chama que arde, que me impulsiona a abrir a porta,
A enfrentar o que antes era evitado.
O Self, minha essência, minha verdade,
Me faz pular a janela, desbravar o novo,
É o guia silencioso que me leva a viver,
A mergulhar em mim, a desvendar minha identidade.
Hoje, uso o medo como combustível, como farol,
Uso o Self como bússola, como espelho,
Uso meu coração para florescer, para amar,
Para transformar o amargo em doce, o pequeno em colossal.
O medo, ah, o medo… ainda me fere, ainda me assusta,
Não entendo sua persistência, sua insistência,
Mas espero, um dia, reconciliar-me com ele,
Transformá-lo em amigo, em mestre, em resistência.
Que ele me dê emoção, que me mantenha vivo,
Que eu não o reprima, que o use a meu favor,
Que ele seja a ponte para o desconhecido,
E que eu, o Self e o medo, sejamos um só, em amor.
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