Eu, o Self e o Medo

Unform

Eu, o homem de mil abandonos,

Agora converso com meu Self e meu Medo,

Companheiros de jornada, de caminhos estreitos e pedregosos,

Que me acordaram para a luta, para a busca do desconhecido.


O medo, antes um monstro, agora é meu aliado,

Acorda-me, incita-me, faz-me sentir vivo,

É a chama que arde, que me impulsiona a abrir a porta,

A enfrentar o que antes era evitado.


O Self, minha essência, minha verdade,

Me faz pular a janela, desbravar o novo,

É o guia silencioso que me leva a viver,

A mergulhar em mim, a desvendar minha identidade.


Hoje, uso o medo como combustível, como farol,

Uso o Self como bússola, como espelho,

Uso meu coração para florescer, para amar,

Para transformar o amargo em doce, o pequeno em colossal.


O medo, ah, o medo… ainda me fere, ainda me assusta,

Não entendo sua persistência, sua insistência,

Mas espero, um dia, reconciliar-me com ele,

Transformá-lo em amigo, em mestre, em resistência.


Que ele me dê emoção, que me mantenha vivo,

Que eu não o reprima, que o use a meu favor,

Que ele seja a ponte para o desconhecido,

E que eu, o Self e o medo, sejamos um só, em amor.


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"Buy Me A Coffee"

Written on August 1, 2023