Libertar-se em Pedaços
No crepúsculo da era moderna, um pai se ergue,
Com o peso do mundo em suas mãos fatigadas.
Uma renda, uma casa, um caminho que ele escolheu,
Nas escolhas da vida, suas asas se desdobraram.
Seis meses, um desejo, um suspiro por liberdade,
Para tocar seus sonhos, em paz, sem temeridade.
O legado que deixa, sua noção de felicidade,
No compasso do tempo, sua resistência, sua verdade.
Desejos que o corroem, sonhos grandes demais,
Ele, um senhor de si, na jornada que satisfaz.
Mas nas aspirações, percebeu-se em passos,
Desejando mais alto, além dos simples laços.
Na ira, uma imagem, clara como o dia,
O peso do mundo, nele tudo recaía.
Lembranças de esvaziar-se, a mente, uma tela vazia,
No vazio, acalmou-se, vislumbrou a verdadeira guia.
Não é fama, nem riqueza, que seu coração ancora,
Mas o inconformismo de uma vida que devora.
A liberdade de expressão, ação, um novo agora,
Longe do trabalho incessante que consome e aflora.
Sonha com dias sem horário, sem metas a cumprir,
Seguindo suas próprias ideias, seu caminho a definir.
Anseia por liberdade, seu próprio destino construir,
Viver conforme sua vontade, e assim, verdadeiramente existir.