Medo do Lobo, Medo da Bruxa

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Medo do Lobo, Medo da Bruxa

Na sombra de Jung, um lamento se esconde,

Infeliz com a vida, um coração responde.

Chateado pela ausência do toque, da dança,

Na noite que passou, restou só a esperança.


Repetições, ciclos, ecos do passado,

Gatilho de uma noite, um desejo frustrado.

Rejeição, palavra que corta, que fere,

Mas é preciso entender, resignificar, e não perecer.


Dói lembrar dos amores que se foram, que se perderam,

Dói mais ainda tentar não sentir, tentar esquecê-los.

Traição, uma lâmina que corta sem piedade,

“Quem não dá assistência, abre a concorrência”, diz a cidade.


Ela queria partir, mas uma parte dela resistiu,

Nois escolheu, Nois amou, Nois insistiu.

Poli amor, um conceito, uma quebra de contrato,

Medo do Lobo, que vive só, mas Nois não sabe desse trato.


“Mulher empoderada”, palavras que ecoam,

Mas o amor, por vezes, é turvo, e não se entoa.

Preciso dela ao meu lado? O Self antigo dizia que não,

Mas o Self de agora, conhece a própria canção.


Por que duas almas decidem se entrelaçar?

Para se ajudar, para juntos algo maior criar.

Modernidade, mulher, padrões que se transformam,

Na academia, no lar, em papéis que se reformam.


Traição dói, e a internet tenta explicar,

Atração por rejeição, um ciclo a se quebrar.

No fim, somos todos seres em busca de conexão,

Medo do Lobo, Medo da Bruxa, em constante reflexão.

"Buy Me A Coffee"

Written on September 16, 2023