Meu medo
Como um navio à deriva na vastidão do mar,
A insegurança me assombra, a vulnerabilidade me cerca.
Sou um homem, dizem eles, forte como uma rocha,
Mas até as rochas se desgastam, até as montanhas tremem.
A mudança se aproxima, como uma tempestade no horizonte,
E eu tremo, temendo o desconhecido, o invisível.
O Japão, com suas luzes brilhantes e ruas estranhas,
Parece um dragão adormecido, pronto para despertar.
Mas em meio à tempestade, há um farol,
Um brilho suave que corta a escuridão.
É o teu amor, minha querida, que me guia,
Um bálsamo para minhas feridas, um abrigo para minha alma.
Como Bukowski, eu conheço a dor da existência,
A luta diária, a busca incessante por significado.
Mas em teus olhos, eu encontro a resposta,
Em teu amor, eu encontro a cura.
O amor, eles dizem, constrói tudo,
E eu acredito, pois vi o que construímos juntos.
Nossa casa, nosso lar, nosso pequeno pedaço de céu,
É um testemunho do nosso amor, uma fortaleza contra o medo.
Então, mesmo que eu trema, mesmo que eu caia,
Eu sei que teu amor me levantará.
E mesmo que a mudança me assuste, mesmo que o desconhecido me intimide,
Eu sei que, contigo, posso enfrentar qualquer coisa.
Porque sou um homem, é verdade, frágil e falho,
Mas em teu amor, eu encontro minha força.
E embora a insegurança me assombre, a vulnerabilidade me cerque,
Eu sei que, contigo, posso ser inteiro novamente.