O Mito de Govindion
O Mito de Govindion: A Odisseia da Alma Abandonada
Em tempos antigos, nas terras ensolaradas da Grécia, nasceu Govindion, filho de divindades menores, conhecidos por sua alegria e festividade, mas também por sua imprudência.
1. O Abandono no Templo de Ecos
Quando ainda era um infante, Govindion foi deixado no Templo de Ecos, um lugar onde os sons do passado ressoavam eternamente. Lá, ele ouvia os ecos de risadas e festas, mas também os de seu próprio choro. Embora soubesse que seus pais divinos o amavam, a solidão do templo o ensinou a buscar consolo em seu próprio espírito.
2. A Carruagem, o Pai Celestial e o Carro de Fogo
Um dia, enquanto explorava os arredores do templo, Govindion encontrou uma carruagem dourada. Movido pela curiosidade e audácia, ele a conduziu ladeira abaixo. Ao mesmo tempo, um carro de fogo, guiado por cavalos flamejantes, descia a mesma colina. Seu pai celestial, vendo o perigo iminente, correu em sua direção, tentando salvar seu filho amado.
3. A Ascensão ao Olimpo
No auge da descida, algo milagroso aconteceu. Govindion foi elevado de sua carruagem, flutuando acima dela, vendo-se e ao mundo de uma perspectiva divina. Por um breve momento, ele se tornou um com o Olimpo, sentindo sua psique se fundir com a essência dos deuses.
4. A Dúvida de Eros
De volta ao Templo de Ecos, as experiências de Govindion moldaram sua visão sobre o amor. Ele começou a questionar Eros, o deus do amor: “O amor é apenas uma flecha dourada, ou também pode ser uma sombra que se esconde atrás da luz?”
5. O Amor Através do Oráculo de Delfos
Govindion buscava respostas, observando o amor como se fosse uma profecia do Oráculo de Delfos, sempre enigmática e distante. Ele temia que, assim como seus pais, Eros também o abandonasse.
6. A Revelação de Psiquê
Em sua busca por entendimento, Govindion foi visitado por Psiquê, a deusa da alma. Ela revelou a ele que o verdadeiro amor não está nas flechas de Eros, mas na chama interna que cada ser carrega.
7. O Encontro com o Jovem Govindion
Em uma jornada mística, Govindion foi levado ao passado, onde encontrou sua versão infantil no Templo de Ecos. Ele o consolou, oferecendo o amor e o carinho que o jovem deus tanto desejava.
8. A Alvorada de Apolo
Com a benção de Psiquê e a sabedoria adquirida, Govindion finalmente deixou o Templo de Ecos. Ele foi saudado por Apolo, o deus do sol, que iluminou seu caminho, simbolizando um novo começo.
O Mito de Govindion é uma lenda contada até hoje, lembrando a todos os gregos que, independentemente dos desafios enfrentados, a luz do entendimento e do amor verdadeiro sempre brilhará no fim.
A Jornada de Govinda: Do Abandono à Iluminação
1. O abandono
Quando criança, Govinda conheceu o sabor amargo do abandono. Seus pais, embora o amassem, tinham o hábito de deixá-lo sozinho em casa, trancado. Noites solitárias eram preenchidas por desespero e lágrimas. Mas, em meio à solidão, Govinda aprendeu a se acalmar, a raciocinar e a lidar com o pânico. Ele olhava para a porta, esperando que ela se abrisse, e nesse processo, encontrou um amigo inseparável: o seu Self.
2. A corrida entre Eu corpo, meu Pai e o Ônibus
Em uma tarde ensolarada, a curiosidade e a bravura de Govinda o levaram a uma aventura arriscada. Descendo a rampa do Bar na Padre Olivetanos com seu skate, ele se viu em uma corrida contra o tempo, seu pai e um ônibus. A adrenalina pulsava em suas veias, e por um breve momento, ele se tornou um piloto de Fórmula 1. Mas, em meio à corrida, algo extraordinário aconteceu.
3. Evento paranormal: eu saí do meu corpo
Durante a descida, Govinda experimentou um fenômeno que mudaria sua vida: ele saiu de seu corpo. Por dois segundos que pareceram dois minutos, ele observou a cena de fora, como um espírito integrado ao seu Self. Esse evento trouxe à tona reflexões profundas sobre sua essência e sua conexão com o universo. A experiência psicoanalítica desse momento revelou a ele a dualidade de sua existência e a interconexão entre corpo, mente e espírito.
4. A minha desconfiança do amor
As experiências de abandono na infância moldaram a visão de Govinda sobre o amor. Ele sempre soube que era amado, mas as ações de seus pais semearam dúvidas em seu coração. A festividade e a imprudência deles contrastavam com sua natureza tranquila e caseira. Ele começou a questionar: “O amor é apenas carinho, ou também pode ser abandono?”
5. Olho o amor através de uma janela
Essa desconfiança fez com que Govinda visse o amor como algo distante, observado através de uma janela. Ele questionava o amor de sua parceira, temendo que, assim como seus pais, ela também o abandonasse. Ele buscava constantemente provas de amor, testando os limites dos outros.
6. Entendendo a forma que vejo o amor e Resignificando
Com o tempo, Govinda começou a compreender que sua visão distorcida do amor era um reflexo de seus traumas passados. Ele percebeu que o verdadeiro amor não está no reflexo que vemos nos outros, mas no que carregamos dentro de nós. Ele começou a jornada de aprender a ver os outros como são, reconhecendo a divindade em cada ser.
7. Revisitando o Govinda de 5 anos
Em sua jornada de cura, Govinda decidiu voltar ao passado e encontrar sua versão de 5 anos. Ele o acalentou, conversou e ofereceu o amor e o conforto que o pequeno Govinda tanto desejava. Foi um momento de reconciliação e cura, onde ele pôde finalmente cuidar de sua criança interior.
8. Abrindo a porta para o Govinda sair e ver o Sol
Com o coração mais leve e a alma em paz, Govinda finalmente abriu a porta que o mantinha prisioneiro de seus traumas. Ele saiu e viu o sol, simbolizando um novo começo, uma vida livre de medos e repleta de amor verdadeiro.
Este artigo não é apenas a história de Govinda, mas uma representação de muitos que passam por traumas na infância e buscam cura e entendimento na vida adulta. A jornada de Govinda nos mostra que, independentemente dos desafios, sempre há esperança e a possibilidade de cura e redenção.