Não! Eu não lamento nada
No limiar entre a vida e o além,
Uma alma se despede, sem olhar para ninguém.
Desvinculada da matéria, busca a luz,
Esquecendo tudo, deixando para trás sua cruz.
Memórias do passado, chamas que ardem,
Combustível para a jornada, sem alarme.
Cada lembrança, cada dor e alegria,
Usadas para se aproximar da divina harmonia.
Autoconhecimento, chave da libertação,
Desvendando os mistérios do próprio coração.
Autoaceitação, abraçando o ser,
Sem medo, sem máscaras, apenas querendo viver.
Não mais presa a padrões e loops sem fim,
A alma se eleva, sentindo-se assim.
Alimentando-se de seus complexos, um a um,
Até que desapareçam, e ela se torne um.
Em sua jornada, a mensagem é clara e profunda:
Não se prenda, não se afunde, não se afunde na rotunda.
Seja livre, aceite-se, e sempre avance,
Pois a verdadeira liberdade é a dança da aceitação e da esperança.
https://www.youtube.com/watch?v=4Hqc-NWlNJQ