Não dividiste a selvagem
Não dividiste a selvagem comigo,
Seu último fumo especial guardado.
Talvez por um cuidado escondido,
Ou um sentimento de posse alado.
Aventura sou eu, louca, prazerosa,
Um amigo, um parceiro no caminhar.
Mas a ti, guardião da coisa preciosa,
Minha selvagem não irás tocar.
Porém, a Japonesa de Goiás, diferente,
Aquela que com broncas te moldou.
“Cala-te, Narciso”, disse ele, eloquente,
“Minha paz não será mais roubada, não mais.”
Esse voto eu o seguirei até o final dos meus dias
No universo onde todos são iguais
A paz e a harmonia reside
Eu me amo
Eu amo a minha Sombra
Eu amo a minha Anima
Eu amo o meu SELF
Written on November 15, 2023