Em cada olhar trocado, em cada toque sentido,

O amor floresce, audaz e destemido.

Mas como a rosa que na primavera desabrocha,

O amor, por vezes, encontra sua derrocada, sua brocha.

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Ele pode não durar, pode se desvanecer,

Como o sol que se põe, deixando o crepúsculo aparecer.

Mas na sua imperfeição, na sua transitoriedade,

Reside a verdadeira essência, a sua autoridade.

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Pois amar é arriscar, é se jogar no desconhecido,

É aceitar a falha, o coração partido.

Mas mesmo em sua fragilidade, em sua brevidade,

O amor brilha mais forte, em sua sinceridade.

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A glória do amor não está em sua eternidade,

Mas na coragem de amar, apesar da adversidade.

Pois mesmo que ele falhe, que ele se desfaça,

Deixa marcas eternas, que o tempo não desaça.

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Então celebremos o amor, em toda a sua glória,

Pois mesmo em seu fim, ele escreve uma história.

Uma história de paixão, de risos e de lágrimas,

De momentos compartilhados, de canções e de mágoas.

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E assim, o amor, em sua imperfeição divina,

Nos ensina sobre a vida, sobre a linha fina.

Entre a alegria e a dor, entre o começo e o fim,

O amor é a jornada, é o que nos faz sentir, até o fim.