O Inferno Fantasioso de Narciso
No espelho da alma, Narciso se reflete,
Fantasia um mundo onde o medo se projeta,
Padrões entrelaçados, sombras que se repetem,
No inferno fantasioso, sua mente se inquieta.
Caminha na busca, cura e reflexão,
Desvendando tramas, essa escura confusão,
Perseguição disfarçada, auto-sabotagem em ação,
Um labirinto obscuro, sua própria criação.
Os acidentes não são tão acidentais,
Cada passo calculado, escondendo sinais,
A paranoia tece teias em sua mente,
Conspirando contra, criando tormento latente.
Os olhos que fitam veem sombras projetadas,
Ilusões de traição, realidade deturpada,
Narciso, aprisionado em sua própria teia,
Anseia pela libertação, busca por clareza e almeja.
Quebre as correntes do engano autoimposto,
Desfaça as tramas, liberte-se do desgosto,
No espelho verdadeiro, olhe com amor,
Redescubra a essência, o verdadeiro calor.
Encontre a paz no meio do turbilhão,
Desfaça o véu, aceite a transformação,
Narciso, deixe o amor próprio florescer,
No verdadeiro reflexo, você irá se reconhecer.