No labirinto de minha mente, onde os desejos fervem,

Reconheço a dança sutil entre homem e mulher.

Ela, com sua profundidade, que o amor sempre reserva,

Eu, com uma pulsão que não consigo entender.

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Diferenças nos definem, no jogo do sexo e da paixão,

Ela busca conexão, eu, muitas vezes, a aventura.

Mas dentro de mim, uma inquietação sem razão,

Uma força que me impele, uma chama que perdura.

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Talvez seja a idade, o tempo que não para,

Ou o desejo de viver, de experimentar o novo.

Mas essa pulsão, como uma fera rara,

Me atormenta, me consome, me deixa cativo.

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Uma angústia me invade, sem explicação,

Como se um lobo interno quisesse se libertar.

Rugindo por liberdade, por satisfação,

Mas acorrentado, sem saber como se soltar.

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Sofro com essa força, essa necessidade incontrolável,

De buscar, de viver, de sentir sem limites.

Mas no fundo, anseio por algo estável,

Por compreensão, por amor, por dias mais lúcidos e limpos.

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Oh, lobo interior, que me desafia e me guia,

Ensina-me a equilibrar, a entender minha essência.

Para que, na dança da vida, eu possa, um dia,

Unir minha pulsão e minha consciência.