O medo do exilio
No exílio de mim mesmo, vaguei perdido,
Nas águas turbulentas de um lago escondido.
O medo me cercava, como sombra e luz,
Conscientizar dos medos, abraçá-los, a cruz.
Em terras distantes, Japão me aguarda,
Pânico e incerteza, na alma gravada.
Mas decidi enfrentar, aceitar a jornada,
Trabalhar os receios, seguir a estrada.
Na alcateia da mente, padrões repetidos,
Vigio atento, feridas não mais escondidos.
Complexos que ferem, ciclos a romper,
Eu luto por mudança, eu quero renascer.
No umbral do ser, mergulho sem receio,
Em busca da paz, que me traz o enleio.
O objetivo é ser feliz, sem ilusão,
Navegar dentro de mim, em profunda união.
E ao lado da esposa, meu amor verdadeiro,
Alegria e bem-estar, é o que sinto primeiro.
Família que ela me deu, razão do meu viver,
Companheira fiel, juntos vamos crescer.
Assim, sigo em frente, enfrentando o medo,
Desperto, renascendo em cada enredo,
Com coragem e amor como guia,
Vou transformando minha vida, dia após dia.
Brahmacharya : https://open.spotify.com/intl-pt/track/2Syu1sWWcrKudInK2PFtAJ?si=71aae495e1634eb1
O termo “Brahmacharya” é composto por duas palavras sânscritas: “Brahma”, que significa “absoluto” ou “Divino”, e “charya”, que significa “conduta” ou “prática”. Assim, a palavra pode ser traduzida como “conduta divina” ou “prática em busca do Divino”.