Ode à amizade
“Parce-que c’était lui, parce-que c’était moi”
Em um mundo de controle e de amarras,
Onde a isonomia se esconde e se cala,
Surge a amizade, qual luz na escuridão,
Relação pura, sem rédeas ou prisão.
“Por que o amava?”, questionava o coração,
A resposta, simples, sem pretensão:
“Parce-que c’était lui, parce-que c’était moi”,
Ecoa no tempo, sem fim, sem lei, sem pôr.
No olhar do amigo, a liberdade resplandece,
Diferente e igual, em harmonia tece.
Não me diminui, mas me faz crescer,
Com ele sou mais eu, sem medo de ser.
Contra o Estado que me faz tão pequeno,
O amigo se levanta, verdadeiro e sereno.
Ele se dirige a mim, sendo ele, sem disfarce,
Enquanto ao Estado, sou súdito, sem face.
Nesta ode celebro a amizade sem fim,
“Porque era ele, porque era eu”, assim.
Em um mundo de controle e confusão,
A amizade é a chave, a redenção.
Referencia :
https://www.youtube.com/watch?v=1L5VKwWheug&t=1870s