Tríptico de Mulheres: Hera, Amazona, Arlequina

No reino onde as almas dançam livres,

Três figuras tecem o tapete do destino.

Hera, a rainha, em majestade vive,

Amazona guerreira, no horizonte sem fim,

Arlequina, sonho tecido em carmim.

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Hera, Rainha de Ouro e Luz:

Ela, em trono estrelado, comanda o céu,

Em seus olhos, o firmamento, o sol e o véu.

Mãe e rainha, símbolo de lealdade,

Em seu abraço, a força da realidade.

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Amazona, Sombra da Liberdade:

Nas planícies selvagens, ela reina,

Uma guerreira, em batalhas sempre plena.

Sua lança, um raio de luta e paixão,

Em cada passo, a pura emancipação.

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Arlequina, Sonho de Eterna Juventude:

Na fantasia, ela dança e seduz,

Uma visão de risos, cores e luz.

A libertina, jogadora do destino,

Em seu sorriso, o doce e o divino.

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Na tribo onde todos são um e um são todos,

Sem possessões, sem correntes, sem rogos.

Lá, as três vivem em harmonia,

Hera, Amazona, Arlequina, em sinfonia.

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Um ritual sob a lua, ao som dos tambores,

Despidos de tudo, exceto dos amores.

Dançam em círculo, em êxtase tribal,

Na comunhão da vida, algo tão primal.

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Nesse espaço onde o espírito reina,

Cada uma, um aspecto da lua cheia.

Hera, a mãe, a luz que tudo vê,

Amazona, a força, o ser que sempre crê,

Arlequina, o riso, a eterna criança a correr.

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Em cada uma, um universo a explorar,

Na tribo da vida, um lugar para amar.

Sem “meu” ou “seu”, apenas “nós”,

Na dança do tempo, apenas uma voz.

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