Um Show, Sem Pé Nem Cabeça
No palco, a magia se desenha, um espetáculo surreal,
Zeca Baleiro, maestro de sonhos, num mundo irreal.
Figuras distorcidas dançam, cores se entrelaçam,
E a plateia se entrega, em êxtase, sem regras que abraçam.
Notas flutuam no ar, como borboletas de luz,
Palavras que dançam, livres, sem qualquer cruz.
O placebo da fantasia, um convite à insanidade,
Cada acorde ecoa, liberando a própria liberdade.
Numa sinfonia de desejos, mentes se alucinam,
Olhares perdidos, emoções que se combinam.
Placebos da mente, provocando sensações sem fim,
Nesse show, somos todos pássaros livres num jardim.
E a música é o elixir que nos faz transcender,
Um sonho delirante, difícil de compreender.
Zeca, o alquimista do som, com sua poesia encantada,
Nos leva por trilhas surreais, em sua jornada.
O palco é o palco, mas também é o cosmos em seu vão,
Onde o real e o imaginário dançam, sem qualquer afeição.
Num mundo sem pé nem cabeça, somos nós a criar,
A ilusão que nos move, em sua dança singular.
Na magia desse espetáculo, somos todos atores,
Vivendo um sonho fugaz, sem limites ou doutores.
Um show, sem pé nem cabeça, mas com coração pulsante,
Onde a realidade se dissolve, num instante.